peça ATO ÚNICO


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Ficha Técnica
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Texto  :  Jane Bodie
Direção e Tradução  :  Alexandre Tenório
Direção de Produção  :  Vera Luz

Elenco
Clea  :  Vera Luz
Neil  :  Valdir Rivaben
Michelle  :  Roberta Nazaré (reestreia Luanda Eliza)
Scott  :  Edu Guimarães (reestreia Marco Aurélio Campos)

Cenógrafo e Figurinista  :  Carlos Colabone
Desenho de Luz  :  Guilherme Bonfanti
Trilha Sonora  :  Tunica
Operador de Luz  :  Alex Nogueira (reestreia Soraia Suleimam)
Operador de Som  :  Rodrigo Ribeiro (reestreia Reginaldo Rodrigues)
Assessoria de Imprensa (colaboração)  :  Egberto Simões e Renniê Paro
Fotos  :  Augusto Paiva e Karen Pereira
Design Gráfico  :  Rogério Pagano – Paper Publisher
Gravação do Espetáculo  :  Marcelo Marques
Cenotécnico  :  Jacinto Martinez
Áudio de Agradecimento  :  Tânia Gaidarji
Assistentes de Produção  :  Talita Domingos e Renato Ferreira (reestréia Danila Gonçalves)
Finalização de Produção  :  Egberto Simões
Realização  :  VERaLUZ arte em cultura



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ATO ÚNICO – 2008. Este projeto foi contemplado pelo Edital de concessão de salas de espetáculos do Centro Cultural São Paulo para a sala Paulo Emílio Sales. Foi um excelente teatro para a estreia do ATO ÚNICO.
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O ensaio já estava a pleno vapor na Oficina Cultural Oswald de Andrade. “Espichamos” a data de estreia e continuamos o processo numa sala do próprio CCSP. “Fiquei muito feliz por reunir um elenco super comprometido, com profissionais generosos – parte desta culpa é do diretor, Alexandre Tenório!” 
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No projeto atual, praticamente a mesma equipe continua, com exceção dos dois queridos colegas – acima, em primeiro plano - Edu Guimarães e Roberta Bechara.

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Apareceu o Texto. E o Diretor junto.

“Eu precisava montar uma peça! Quando se debruça por muito tempo num projeto que não sai do papel, parece que o sangue pulsa mais forte, mas te escapa pelos vãos dos dedos. ‘É preciso concentrar essa energia’ – se o trabalho não vem até você, invente, busque, esprema, vasculhe, crie, FAÇA VOCÊ!
--> Pedi a Denise Weinberg que lesse um texto. Ele poderia resultar numa boa montagem, com direção dela. O texto sugerido não a agradou. Mas ela disse ao amigo e colaborador Alexandre Tenório que eu buscava um para montar. Pronto! O Alex me aparece com um texto delicioso!”
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Montagem pequena, para “já” – tinha que dar certo! Seria feita com investimento próprio, mas obviamente contaria com muitos apoios e colaboração dos profissionais já abraçados à mesma idéia.


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--> E essa expressão: 'abraçados à mesma idéia' pode ser lida, com lentes de aumento, em relação ao ator Valdir Rivaben.  “Eu não sabia - no momento em que olhei pra ele, ao passar pela Oswald de Andrade, onde ele trabalha, e o vi como o ator perfeito para o papel da peça que ia nascer – que estava ganhando um grande amigo, parceiro nas idéias e buscas, um confidente!”
fotos de ensaio: Augusto Paiva

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Presença da autora inglesa Jane Bodie

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Jane Bodie (no meio entre Vera e Marc) foi convidada para vir ao Brasil. Convite aceito, Jane se integrou à equipe do espetáculo no ensaio aberto que fizemos no teatro da Oficina Cultural Oswald de Andrade, uma semana antes da estréia. Terminado o ensaio, promovemos um delicioso debate com sua presença.  Alexandre Tenório foi o tradutor simultâneo, “que chique”!


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Para a estréia, novamente contamos com o apoio de antigos parceiros: queijos e geléias picantes da Cia das Ervas; petiscos, pães e até aguardente de canela do restaurante As Véias; garçom cedido pelo restaurante Bardo Batata, e, para fechar, com a ajuda do grande amigo Zé da Beale, vinho da Casa Perini. Perfeito! Foi um coquetel verdadeiramente ‘picante’...

















fotos do coquetel: Tania Gaidarji

Nasceu!

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Pronto! O filho nasceu! Nasceu lindamente, com tudo funcionando e com uma adrenalina no mais alto nível de prazer! Ah! O material gráfico ficou perfeito e entregue no prazo! Ufa! - que delícia para nós, ver cada um dos espectadores com o folder da peça em mãos... “Os parceiros e colaboradores agradecem!”
São tantos a agradecer pela dedicação, pela qualidade do trabalho! Nesta temporada, no CCSP, duas pessoas nos ajudaram e nos surpreenderam: Talita Domingos (Talit’s) e  Renato Ferreira. Foram assistentes pra toda obra! O cuidado que a Talita tinha conosco na coxia era de irmã, aquela irmã mais velha que cuida da gente. O Guilherme Bonfanti – designer de luz - é um profissional do mais alto nível e teve a generosidade de dispor um pouquinho do seu tempo para nos dar a ‘luz’. Merci, amado Gui. Outro profissional singular foi Carlos Colabone – cenógrafo e figurinista. É um orgulho mostrar algo abaixo: a foto do desenho do cenário e o posterior resultado no palco.

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--> “aquele banquinho do lado direito com o telefone em cima, foi gentilmente cedido pelo Bardo Batata – Obrigada, Adelir!” 



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Felizes! Vibrando! Aperfeiçoando a cada apresentação!


--> Alexandre Tenório – diretor – foi, dia após dia, uma surpresa de talento, sensibilidade, e dedicação (antes, durante e depois). “A atriz aprendendo, buscando esse 'sentido milimétrico reflexivo do texto' na partitura vocal! – ou pelo menos, se ‘depenando’ no processo!”


fotos: Augusto Paiva

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Público jovem

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--> Promoções foram bem vindas, é preciso divulgar, viabilizar! Porém, já estávamos no CCSP, um teatro acessível - no preço do ingresso – e bem freqüentado pelo público jovem. Certo dia, conversando com o Laerte Mello, da Cultura Inglesa, soube que, de acordo com a direção do CCSP, Ato  Único tinha um público acima da média para o local. “Que bom!” Todo este público para um drama, espetáculo intimista, cerebral, pequena produção e sem assessoria de imprensa! É preciso dizer que o resultado foi muito acima do esperado, em vários sentidos... “E eu estava muito feliz!”

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--> Fechamos muito bem o ano de 2008, em busca da reestréia.




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Viagem

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Antes de reestrear em 2009, Ato  Único foi apresentado em outras duas cidades: Campinas, onde o programador cultural do SESC, Sérgio Luiz, hoje na unidade Santana, nos recebeu com muito carinho; e Araras, no Teatro Estadual, em viagem promovida pela APAA.


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2a Temporada “Mudanças”

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Lá vamos nós para o Espaço dos Satyros I. “Perdemos dois, e ganhamos dois!” O que se registra aqui é o prazer e todo o aprendizado da convivência com dois atores muito competentes, Edu Guimarães e Roberta Bechara, que estiveram conosco desde o início do processo. E ganhamos a oportunidade de uma nova experiência (e mais aprendizado) com outros dois excelentes atores: Marco Aurélio Campos e Luanda Eliza. “Sejam bem vindos!”


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Foi muito interessante observar como o novo casal tinha outra ‘pegada’ - éramos dois casais em cena e eles retratavam a problemática particular de um jovem casal. A substituição de um ou mais atores, num elenco, é sempre muito especial. “Gosto de reter a observação nos detalhes, no jeito, na forma como cada um traz de sua experiência de vida desenvolvimento para seu papel. É enriquecedor!”




Havia um temor... Se lá no CCSP fazíamos três apresentações por semana e melhor, aos finais de semana, aqui faríamos um dia por semana apenas, sempre às segundas-feiras. Tivemos uma temporada mais longa, inclusive depois estendida para a 3a temporada, mas com um número menor de apresentações. Por outro lado, a experiência às segundas-feiras mostrou-se uma excelente alternativa para receber espectadores diferenciados. Durante esta nova temporada, mais público e casa lotada! Aliás, participamos da primeira ‘Festa do Teatro’!


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Chegando ao fim da 3a temporada

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Estava chegando ao fim... A cessão dos direitos autorais estava acabando. Outros teatros foram sondados para mais uma temporada, mas foi no próprio Espaço dos Satyros que encontramos a melhor negociação. Estendemos a temporada, a chamada ‘terceira temporada’, desta vez aos domingos! Muito melhor! “O ideal, para nós atores, seria ter mais de uma apresentação por semana. Principalmente com a equipe novinha!”



--> Certo dia, fizemos uma apresentação na Escola Livre de Teatro de Santo André – mudanças de espaço exigem maior atenção do ator. “Na última cena, eu saia, colocava rapidamente o casaco, pegava a bolsa e voltava para a cena em seguida. O camarim era mais afastado e eu não tinha deixado o casaco no lugar que deveria - se não fosse a percepção do ator Marco Aurélio Campos eu teria entrado sem casaco, sem nada! – Ele estava ali, com o casaco aberto, pronto para eu enfiar os braços!” - É esse o valor de um ator amigo, parceiro, atento ao espetáculo.
--> fotos: Augusto Paiva
 
fotos: Elias

--> No momento, VERaLUZ está focada no levantamento de recursos para sua próxima montagem: “As Sobras de Um Primeiro Matrimônio”.

Um comentário:

  1. O que dizer sobre ATO ÚNICO? Posso afirmar que foi um espetáculo que possibilitou um amadurecimento como ator, na busca de uma "in-terpretação", diferente de tudo o que já havia realizado, e que reconheço as consequências e efeitos nos trabalhos subsequentes. Aprendi muito com Alex, Vera e indiretamente com os companheiros de cena que convivi e que deixaram lições: Roberta, Edu, Luanda e Marco Aurélio. (Valdir Rivaben)

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